ECONOMIA

59% já usaram QR Code e aproximação para comprar pelo celular

Cada vez mais brasileiros usam o celular, e não a carteira, para efetuar pagamentos, tanto em lojas físicas como virtuais. Segundo estudo da empresa Capterra, que presta serviços de comparação entre softwares empresariais, 59% dos entrevistados já fizeram compras aproximando o celular a máquinas de pagamentos, 57% já pagaram usando códigos QR lidos pelas câmeras dos aparelhos, e 46% já experimentaram as duas alternativas.

O levantamento foi realizado em janeiro junto a 514 consumidores atualmente empregados.

Segundo a pesquisa, o meio preferido para fazer compras ainda é o cartão de crédito, priorizado por 90% dos entrevistados, seguido do boleto bancário (58%). Em seguida vêm o pagamento com carteira digital (47%), a transferência bancária (27%) e o QR Code (25%).

No caso do pagamento por aproximação, a adoção é maior por parte de quem ganha mais: chega a 73% entre pessoas com renda familiar de 10 a 20 salários mínimos, e alcança 71% no recorte de renda familiar acima de 20 salários mínimos.

Entre os motivos mencionados por esses consumidores para terem escolhidos esse meio de pagamentos estão a rapidez, citada por 83% dos entrevistados, e a facilidade, apontada por 76%. No caso do uso de QR Codes, a rapidez foi citada por 71%, e a facilidade, por 75%.

Com relação aos entrevistados que disseram ainda não ter usado as novas tecnologias, 85% afirmaram que pretendem usar QR Codes em 2020, e 86% afirmaram ter intenção de pagar via aproximação.

Para a Capterra, o aumento no número de brasileiros optando por formas modernas de pagamento segue o embalo do recente “boom” dos bancos digitais, com novos players, como Nubank, Banco Inter, Neon e Banco Original estimulando essas tecnologias.

O movimento também acompanha expectativas ambiciosas: segundo outra pesquisa, da empresa de tecnologia financeira aplicada ao setor bancário FIS, até 2022 o comércio feito por meio de dispositivos móveis no Brasil pode movimentar US$ 17 bilhões (cerca de R$ 71 bilhões).

Fonte:  Valor Investe

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