ECONOMIA

EUA adia divulgação do PIB e de renda pessoal, previstas para 26/11

O Escritório de Análise Econômica (BEA, na sigla em inglês), do Departamento do Comércio, informou nesta quinta-feira novos ajustes no calendário de divulgações após o fim do shutdown federal.

Segundo a agência, o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do terceiro trimestre – segunda estimativa – e os dados de renda pessoal dos EUA, originalmente previstos para 26 de novembro, serão reagendados.

Também será adiada a publicação dos números de renda e gastos pessoais de outubro, marcada para a mesma data. O BEA afirmou que seguirá atualizando o cronograma econômico conforme novas informações estiverem disponíveis.

Vence minimiza o impacto do shutdown

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, minimizou os efeitos econômicos do recente shutdown parcial recorde do governo, embora admita algum impacto. Segundo ele, a paralisação não ajudou e “pôs um pouco o pé no freio em todas as ótimas notícias econômicas”, mas vai causar um pouco de risco que, “no fim, será algo muito, muito pequeno”.

Em evento organizado pelo Breitbart em Washington nesta quinta-feira, Vance comemorou o relatório de empregos (payroll) divulgado nesta manhã, que, segundo ele, “mostra que as políticas econômicas de Trump estão funcionando”, com criação de 119 mil vagas em setembro, acima do esperado por analistas. A taxa de desemprego, no entanto, subiu para 4,4% no comparativo mensal.

Vance afirmou que os salários continuam a crescer “muito acima da inflação” e disse que, sob o ex-presidente Joe Biden, o trabalhador médio “perdeu cerca de US$ 3 mil” em renda, enquanto o novo governo já teria elevado o ganho anual em US$ 1,2 mil.

O vice-presidente destacou ainda que a geração de vagas tem beneficiado “cidadãos americanos natos”, ao contrário do que atribuiu ao governo anterior, quando, segundo ele, quase todo o crescimento líquido do emprego foi para estrangeiros, inclusive imigrantes em situação irregular.

O aliado de Donald Trump pediu “um pouco de paciência” aos eleitores que ainda sentem o custo de vida alto e argumentou que levará tempo para reverter o que chamou de “danos” provocados pela gestão Biden, citando excesso de regulação, impostos e dependência de trabalhadores e cadeias produtivas no exterior.


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