Momento econômico leva empresas a buscarem aluguel de escritório com valor mais baixo
Pela cidade possuir uma quantidade tão grande de imóveis disponíveis e em meio a uma época de desemprego e retomada pós-crise, diversas empresas instaladas na região nobre da zona sul da cidade tem buscado alternativas de locação de imóveis na região central da cidade, que oferece boa infraestrutura e acesso fácil além do valor do metro quadrado muito mais baixo e competitivo do que em outras regiões.
O mercado imobiliário de São Paulo é um dos maiores do mundo e não para de crescer, inclusive no seguimento de prédios de escritórios e de lajes corporativas. Construtoras e incorporadoras de diversas regiões apostam neste mercado e acreditam que a taxa de vacância que hoje é de em torno de 20% irá diminuir em pelo menos 3 pontos com a retomada da economia já 2019. O estoque total de escritórios é de cerca de 5 milhões de metros quadrados, segundo as consultorias especializadas, e distribuídos entre conjuntos comerciais, lajes corporativas (andares inteiros) e prédios monousuários. Todo esse volume é composto por cerca de 2.900 prédios comerciais nas mais variadas regiões da Cidade. Metade desse número é formado por prédios de conjuntos pequenos, salas comerciais entre 30 a 50 m². A outra metade é composta por empreendimentos corporativos, as chamadas lajes corporativas, com metragem entre 800 a até 2.000 m² e voltadas sobretudo para empresas médias e grandes.
Oferta da crise
Pela cidade possuir uma quantidade tão grande de imóveis disponíveis e em meio a uma época de desemprego e retomada pós crise, diversas empresas instaladas na região nobre da zona sul da cidade tem buscado alternativas de locação de imóveis na região central da cidade, que oferece boa infraestrutura e acesso fácil além do valor do metro quadrado muito mais baixo e competitivo do que em outras regiões. Atualmente os valores do metro quadrado para locação em prédios comerciais localizados no centro da Cidade chegam a custar 50% menos do que aqueles que se encontram na região sul (Faria Lima e Berrini) aponta Luiz Sergio dos Santos Valle, diretor da Tecnac, empresa voltada a comercialização e administração imobiliária: “Temos sentido uma forte demanda de empresas da zona sul buscando imóveis com disponibilidade de lajes inteiras na região central da Cidade. Eles tem optado por prédios com boa infraestrutura, mais baratos e de fácil acesso, tanto por transporte público como particular, posto que o Centro da Cidade é servido por 3 linhas do metro (azul, vermelha e amarela), além das linhas da CPTM. Os interessados tem levado ainda em consideração que no centro há bons restaurantes, um mix completo de lojas que vai de grifes sofisticadas ao popular e uma gama enorme de serviços como bancos, cartórios, despachantes, agências de viagens, casas de câmbio e serviços públicos. No Centro o preço do metro quadrado para locação de conjuntos comerciais do tipo de lajes corporativas está em torno de R$ 37,00, valor esse considerando prédios com excelente infraestrutura, ao passo que na zona sul os valores em estruturas semelhantes os valores passam facilmente dos R$ 90,00.”
Na região central de São Paulo está concentrada grande parte dos edifícios comerciais da cidade e muitas empresas utilizam esses prédios mais antigos e mais econômicos para instalar operações de backoffice e de logística ocupacional de seus colaboradores, por serem de fácil acesso também por diversas linhas do Metrô. Apesar de antigos, muitos destes prédios passaram por reformas internas desde a parte de estrutural, áreas comuns e tecnológica com sistemas de segurança, sistemas de prevenção de incêndio, ar condicionado e até elevadores de alta velocidade.
Com o intuito de enxugar despesas com locação de imóveis, a gestão de João Doria que segue com Bruno Covas como o atual prefeito da Cidade, não renovou as locações de diversos imóveis na região do Vale do Anhangabaú, onde funcionavam algumas das secretarias municipais. Muitos desses imóveis localizam-se na região da Rua Líbero Badaró e são uma boa opção para quem busca qualidade com preço competitivo. Renato Nunes Couto que é gerente predial do Edifício Grande São Paulo, confirma esse movimento da Prefeitura de São Paulo: “Com o término de alguns contratos de locação com a Prefeitura agora em 2018, surgiram oportunidades para locação de andares com excelentes condições de preço. Possuímos unidades que vão desde conjuntos de 140 até andares com 878 metros quadrados e os valores que praticamos aqui chegam a custar metade em comparação com valores em prédios da zona sul. A infraestrutura do nosso prédio conta com elevadores de alta tecnologia e com chamada antecipada gerando conveniência a quem usa e uso racional de energia, além de portarias com controle de acesso, segurança 24 horas todos os dias do ano, estacionamento próprio com manobristas. Toda essa estrutura nos torna superiores em conforto, segurança e conveniência em relação a diversos prédios em endereços nobres da zona sul, e temos ainda metrôs a 100 metros de distância de nossas portarias.
TECNAC – www.tecnacimoveis.com.br
Edifício Grande São Paulo – www.cegsp.com.br
Website: http://www.cegsp.com.br