Habitat Floema quer receber startups que trabalham com tecnologia para o agronegócio
Novo braço da Fábrica do Futuro, espaço em área rural de Viamão (RS) visa fomentar startups de sustaintech, biotech, foodtech e agrotech

Uma terra fértil para receber ideias. Assim pode ser definido o Habitat Floema, área com 27 hectares na zona rural de Viamão, a 60 minutos do centro de Porto Alegre. O novo braço da Fábrica do Futuro, inaugurado em evento para convidados dia 30 de novembro, é direcionado a empreendimentos alinhados com um mundo mais sustentável: startups de sustaintech, foodtech, biotech e agrotech (empresas que buscam a inovação no campo através da tecnologia). Um local exclusivo, com 12 hectares de reflorestamento em agrofloresta, que vai atuar com foco em inovação, geração e impulsionamento de startups e programas de desenvolvimento.
O evento de inauguração já deu o tom do espaço trazendo startups que fizeram pitches sobre seus produtos. Controle de pragas, gestão de resíduos, blockchain, fazendas urbanas, foram algumas das soluções trazidas pelas startups convidadas: Bloco; Urban Farmcy; Trashin; BioIn e Greateful. Mark Udler, diretor a frente do Habitat Floema, explica que é o lugar é aberto e coletivo. “Somos uma empresa do setor privado que está proporcionando acesso a um ambiente que utiliza todo o conhecimento e infra da Fábrica do Futuro. Queremos desenvolver novos produtos, trabalhar com energia renovável, ampliar a internet no campo, promover hackatons, entre outras ações”, conta. Segundo ele, a expectativa do local é receber startups que atuam em agrotecnologia, biotecnologia e foodtechs, com o objetivo de criar algo realmente novo. “Queremos empresas que se sintam livres para criar coisas para o mercado, pode ser uma proteína não animal de forma orgânica, por exemplo, e aqui ela vai poder plantar e pesquisar”.
Uma parceria com a Ventiur, aceleradora de startups, já foi feita para a busca de empresas alinhadas à proposta. Guilherme Kudiess, diretor de operações da Ventiur, falou aos convidados sobre as potencialidades das agritechs no Brasil. Segundo ele, o país é considerado um dos melhores cenários do mundo para o desenvolvimento de tecnologias em agronegócio. Isso porque tem muita água, muita terra e tecnologia ainda em estágio de crescimento. Somam-se vantagens como a idade média do agricultor de 42 anos, enquanto na Europa, por exemplo, é de 70 anos, e 23% do PIB do país estar concentrado no agronegócio. Guilherme falou também que estima-se que o Brasil tenha cerca de 400 startups trabalhando para o agronegócio atualmente. “Isso fazendo uma média dos principais institutos de produzem esses dados, pois é um número difícil de levantar, visto que a todo momento temos empresas nascendo e morrendo”, afirmou.
Como primeira ação para 2020, o Habitat Floema já está produzindo um primeiro evento previsto para janeiro, que será um Farm to Table, conceito que propõe cortar os intermediários e negociar alimentos diretamente com os pequenos produtores.
Sobre a Fábrica do Futuro (http://fabricadofuturo.com/)
Inaugurada em março de 2019, a Fábrica do Futuro é um ecossistema que está colocando Porto Alegre no mapa da inovação mundial por meio da tecnologia, arte, cultura e educação. Um conceito de habitat para empreendedores, start ups, scale ups, estudantes, artistas e investidores. Sediada na antiga fábrica de enfeites Natalinos Wanda Hauck, fundada em 1942, a instalação se transformou e hoje é um complexo de 3000m², que conta com espaço de co-working de 100 posições; salas privativas para scale ups; auditório; salas de aula; food corner, espaço digital, zona criativa, kids space e espaço Zen, e muito mais que está sendo construído. Sedia ainda o Audio Porto, eleito melhor estúdio de Gravação e Mixagem do Brasil no Prêmio Profissionais da Música 2018.
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